É daqueles brôs que a literatura me deu. Há um par de anos, eu passava a vida fazendo graça com a sua rotina profissional e pessoal. Dizia-lhe: “é o gajo que vive em Chókwè, e dorme em Guijá”. Fazia esta graça partindo do pressuposto de que a gente vive onde trabalha. Hoje passo exactamente pela mesma situação, entre Chongoene e Xai-Xai. A vida é assim; prega-nos algumas partidas. Lembro-me, até, de um provérbio tsonga que se refere a isto: “não te rias do rastejar da cobra, porque as outras que estão nos ninhos te estão a ver.”
Mas, prontos, não foi por isso que eu parei de fazer graça com a circunstância profissional e pessoal do homem. Fi-lo quando percebi que tem uma relação intrínseca com o distrito de Guijá, que, se calhar, não se encontre em alguns nativos daquela topografia gazense.